quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Meu 1°

Uma palavra, uma lagrima.
Uma foto, um Nó(s).
Um Bilhete. Meu coração quebrou.
Uma palavra, um bilhete, uma foto.

Você e eu. Eu e você. Nó...ssS
Amélie Poulain.

Como doía o nó, e como ardia o olho ao sentir na alma o que não sabia decifrar!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Cinza

Escrevo numa tarde cinza e fria
O barulho das ondas ecoa 
Meu coração não entende que não cabia
Meu pensamento voa

Voa pra um lugar qualquer
Ou pra nenhum lugar sequer.
Começou a chover agora
E aqui fora ta ventando
E eu estou tentando-
 -escrever alguns versos

A noite já chegou
E a chuva amenizou
Ainda bate um vento
Permaneço na varanda
Com meu pensamento
Lento, cantarolando um ciranda

Verbo EU

Tenho sonhado minha vida como se esse sonho fosse um dia se realizar. Mas não vai, eu sei que não vai.
Eu prefiro acreditar, ainda assim, que um dia as coisas acontecem, como a abóbora vira carruagem, e como ratos são cavalos microscópicos. Quero acreditar. Eu vivo de acreditar e de sonhar. Sonhar sonhos irrealizáveis,  mas não importa se vão se realizar, bom mesmo é o momento do sonho.
O que importa é o momento em que eu me torno um pavão, um belo pavão que pode o que quiser.
Eu vivo em função do prazer do momento, vivo pra satisfazer o meu ego. Seria eu egoísta? Há quem diga que sim.
Classifico-me como como alguém que não se contenta com essa realidade do mundo, e procura nas mais diversas formas um jeito de escapar, de descer do carro, de voar além da asas.
Seria eu um covarde? Depende do ponto de vista.
Encontro, geralmente na arte, uma forma de esquecer quem sou,  viver outras dores, outros amores. Pulsar além de mim. Eu tenho vivido uma vida criada, tenho sido um personagem de mim. Sou um acúmulo de tudo o que vejo. Tenho pensado, mas não tenho feito muitas coisas e vou seguir assim, não pensando no amanhã.
Eu pensei no amanhã de ontem mas quando ele chegou era hoje.

Despedida sincronizada

No caminho com a Lua e Você
Te tocava toques que me faziam apenas viver
No fim desse caminho
Uma bifurcação. Você foi Norte e eu fui Sul
E entre você e eu dois corações palpitantes
Sincronizados numa despedida
Que era um até logo, mas também um adeus
Você se foi e eu segui
Um coqueiro aqui, um coqueiro ali
Você Lá. Eu aqui.
E o que sobrou foi um caminho de pegadas
Pegadas marcadas na areia do caminho
É tudo uma questão de vento. Tempo.

Capitu

Eu quero a sorte um amor conturbado
Com idas e Vindas atraentes
Com reconciliações ardentes
O amor é lindo, mas não sobrevive a monotonia.
Eu quero o prazer de um amor que me bata na cara
Que não me mude.
- E que as vezes se mude pra longe só pra dar saudade -
Eu NÃO quero a "sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida"
Eu quero um amor de Moulin Rouge.
Que venham as tormentas
Pois elas, só elas tornam o meu amor real.
Quero amor do meu jeito, mas eu quero amar.