quarta-feira, 16 de julho de 2014

Somos dois estranhos Meninos
Um engano e um fascínio
É o que é e o que será
Deixa estar que é do dia o sol raiar
E da gente fazer amor e samba
E é do mar, é do mar,

Alguma pressa de amor

Do nada chegou
Numa noite, embriagado
Assanhado veio vindo
Tão de repente.
E me saturou
Devorou-me amassou.
Um amor demorado.
Dos olhos de cor corindo
Sorrindo mutuamente
Sem pressa de amor
Sob a luz de xangô
Pra depois com um beijo
Sabor de pecado me acordar.

Caco d’alma gota d’Água.

A melhor decisão foi
Deixar as coisas que eu perdi pelo mundo
Levar comigo só o que couber na bagagem
Peso dói nos ombros
Alçado ao coração tem o peso da partida
Profundamente a dor é mais tensão que emoção
Parí  e corro de correnteza
Sou água de rio, que corre e não chega
Água que correu do mar
Sou barco naufragado
Ou coisa assim
Sou instante da fuga
Fugi.
Não sei bem de onde nasce esse sentimento que lhe dedico, e que me inclui como posse sua. Sou seu pequeno problema. Sou como um animal de estimação que sente falta e que ama. Nesse sentido sou quase irracional, sofro um pouco do dilema dos dramáticos, um oi não dito me enche de tristeza e/ou fúria, e olha que eu era dado a passarinho solto.

Não posso apontar o momento certo em que "eu te amo" se tornou a frase mais certa pra te dizer quero você perto sempre, adoro seus olhos, fica comigo. Eu poderia só rosnar e sorrir mas me eu te amo me soa mais completo. Também não estou certo de que você compreende meus rosnados.
Em relação a você o que posso afirmar é que eu tenho feito samba e amor até mais tarde e parece nunca vai ser tarde o suficiente contigo e eu nem faço questão de que o samba acabe. Mais que uma relação que apraz, me encontro em ti, no seu melhor e no seu pior e também me perdi em ti muitas vezes também e em mim como de costume.
imagina, hoje a noite a gente se perder?