quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Vulcão

Da outra vez a gente era igual
Da outra vez ainda era difícil
Como saber a hora da explosão de um vulcão
Nós, malucos, vamos lutar pra esse estado continuar
Esse estado de horas. Dias.
É quase como se eu me esquecesse de respirar,
Me diga se você morreria sem respirar?
Por um momento. Uma pausa. E você se esquece.
De repente, não mais que de repente.
Eu já morri por ti.
"Aquilo que mataste tens também de amar"
Mas morri em sonho
Pra acordar e te ver partir de novo
E é nesse momento
Quando as palavras se tornam insuficientes,
Que eu me esqueço
Esqueço de que você vai voltar
e quero me fundir a ti
de entrar no envelope que te dei
E ir embora contigo.
Sombra de árvore em dia nublado.
É assim, eu fico, aqui
Adaptando-me, dançando conforme a melodia!
A chuva sempre para
Mas tudo fica molhado por um tempo
Então você volta, e faz do branco algo mais
E eu penso tudo de novo
Da outra vez a gente era igual
Da outra vez ainda era difícil


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quimera Raio

Raio de Bronze. Bronze de sol.
Que fala baixinho, miúdo, mansinho
E se não for pra falar, não fala
Olhar de Fera, Quimera

Seu silêncio atordoa, constrange
Eu ousaria chamar-te Afrodite
Isso, é claro, se me permite a comparação

Você dança, dança, dança
Se movimenta no bailar dos dias
Enche todos os olhos de alegria
E não se cansa.

Bailarina contemporânea
Que dança com o tempo na idade
Num jogo de tem que dar tempo

Digo a você:
- Tem que se ter tempo pra viver

Tire viver por Viver, fazer o que quiser
E não o que der
No mais admiro tua beleza
Essa "delicatèsse" da alma feminina

 Mero Mortal

Amor descontraído

Eramos seis em um.
Em um circulo de nós
Nós, esses, que nos prendiam sem motivo
Sem força. Sem prender...
Eu sou ele como você sou eu
E nós todos eramos tudo
Tudo o que queríamos e precisávamos
Eu amava Ele, Ela amava Ela, Ele amava Ela
Loucos errantes. Amantes de primeira viagem...
Eramos seis em todos.
Eramos "aqueles" que...
Batiam palmas quando riam
Faziam Tratos "escrotinhos"
Fomos Escrotos!!
Toda brincadeira era de verdade.
Em cada pele, suspiro, pensamento, osso, dente.
No Ocidente, orientados pelo Oriente.
(sem saber o que aquilo tudo significava)
Sendo vários pontos de UM mesmo Ponto!